O trabalho colaborativo de montagem de uma Banda de Percussão com a participação dos alunos é uma ótima oportunidade de fazer com que os mesmos experimentem os efeitos sonoros que podem ser obtidos através dos seus curiosos instrumentos feitos de lata, além de contribuir para:

. A sua iniciação musical  (musicalização),  o despertar do senso rítmico e o desenvolvimento da  acuidade auditiva;
. O controle muscular e motricidade;
. O estímulo da espontaneidade e da confiança em si próprio;
. A satisfação da necessidade de atividade física, própria da idade;
. O desenvolvimento de hábitos sadios, como canalização da criatividade para a arte e a  música, da sociabilidade e do  respeito pelo outro (quanto ao seu grau de habilidade e contribuição no trabalho colaborativo).
. Desenvolvimento da atenção e da escuta fina, do sentimento de pertencimento, da confraternização e da tolerância, com os demais.  (A tolerância, na visão transdisciplinar, “é o reconhecimento do direito às idéias e verdades contrárias às nossas”).  

‍PASSOS DO TRABALHO
‍A formação da banda de percussão tem que ser introduzida aos poucos. Depois que os alunos construíram, cada qual, um ou mais instrumentos musicais, a primeira coisa a se fazer é incentivá-los na exploração  e conhecimento de  todas as possibilidades desses instrumentos separadamente, para depois poder juntar, numa mesma música, os demais, e até serem capazes de combiná-los todos numa mesma harmonia.
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Os alunos deverão sempre ser incentivados para o enfrentamento dos desafios que encontrarem durante o trabalho que, provavelmente,  recém estão tomando conhecimento; todos deverão ser conduzidos para uma performance criativa e de sucesso. O despertar a curiosidade para novas fontes sonoras, nesse momento, também é muito importante.

O professor ou professores que coordenarem essa atividade deverão desenvolvê-la paulatinamente, sem atropelos e de uma maneira lúdica e leve, a fim de que os alunos não se cansem e também não percam sua motivação.

Uma “partitura” realizada com sinais gráficos (bolinhas, tracinhos, pontinhos, tracejado, linhas finas, linhas grossas, manchas) - usados para representar ritmo, sons e pausas  e também  cores - para representar os instrumentos de cada um - poderá ser feita pelos grupos, combinando-se, de antemão, com o “maestro” e com todos os participantes, quais seriam esses sinais.

Notação gráfica
Fonte: Musica na Educação Infantil, p.181

. Em seguida cada grupo escolhe uma música conhecida, como as cantigas de roda para acompanhar com a voz e com os instrumentos e uma primeira apresentação destes grupos poderá ser sugerida para se “pinçar” efeitos interessantes que foram criados, e que podem, ser utilizados posteriormente, pelo grupo inteiro.
. O professor, um aluno indicado por este, ou mesmo um membro da comunidade, poderá ser o “regente” ou “maestro” da banda, que combinará com a turma, quais os sinais que fará com as mãos para que este ou aquele instrumento toque, para baixar ou intensificar o volume dos sons, quando se fará pausas ou silêncio, e o sinal de finalização da performance.
. Marcar alguns ensaios até que a música ou músicas escolhidas sejam bem assimiladas e acompanhadas por todos.
. Fazer uma apresentação para um grupo pequeno de convidados. Alguns “palpites” poderão ainda ser bem vindos.
. Apresentar oficialmente para a comunidade em evento a ser marcado.  

‍APOIO
Professor@s de Música, Educação Artística, Português, Ciências, História, Matemática, alun@s monitores/ alun@s musicistas e ainda musicistas da comunidade escolar/local que desejarem cooperar na criação do jingle do lataço, serão muito bem vind@s, no momento de realização desta atividade em Sonalata.